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Valei-me, São José

São José, é o homem que reflete a dualidade de suas angústias e felicidades, junta a riqueza do extraordinário celeste no ordinário da vida terrena. Na disposição humana, o simples e humilde José, conseguiu nos mostrar que dentro de cada realidade, seja profissional e ou de construção familiar a Graça pode ser alcançada. Sempre de forma ímpar e caráter extremamente individual, não por nossos méritos, mas pela misericórdia de Deus, que nos abre para a aceitação de seus planos, que não nos cabe questionar.
Nos enredos tradicionais da história, a devoção a São José é das mais antigas e, inclusive, em 2021 comemoramos os 150 anos da sua declaração como Padroeiro da Igreja Católica. Nesse contexto o Papa Francisco nos convida a celebrarmos e abraçarmos esse ano como o sendo voltado a São José, certeiramente abordando os temas como honestidade e alegria no trabalho, o exemplo de acolhimento de José perante Maria sem condições prévias, a fidelidade do Espírito e a coragem criativa de José, que transformava um problema em graça e crença na Providência.
Dentre as mais diversas formas de exposição devocional, uma das mais rezadas era a Coroa de São José onde podemos observar 7 Tristezas seguidas de 7 alegrias vividas por ele, o que nos faz refletir sobre aquelas dores sentidas por um homem trabalhador totalmente humano e de vida tão normal dentro de sua realidade, posteriormente agraciado pelas obras de Deus ao responder seu chamado.
Agora gostaria que você mergulhasse em sua própria vida e história junto comigo, para uma reflexão bem pessoal, envolvendo seu momento atual (moradia, trabalho, enfermidades, quedas) de suas relações pessoais (casamento, namoro, divórcio, amizades) e projetos futuros, para podermos entender no que sua realidade pode se aproximar com os questionamentos, medos, felicidades e vivências do nosso Glorioso São José.
O Professor Felipe Aquino nos mostra de forma clara e sucinta cada Dor e Felicidade de São José, as quais podemos transformar em reflexões bem individuas e meditarmos em cada trecho.

 

  1. Dor de pensar em deixar Maria ao vê-la grávida; gozo em receber a mensagem do anjo anunciando que ela estava grávida por obra do Espírito Santo.
  2. Dor de ver Jesus nascer na gruta de Belém; gozo ao vê-Lo adorado pelos anjos, pastores e reis magos.
  3. Dor de derramar o Sangue do Menino Jesus na circuncisão; gozo ao dar-lhe o nome de Jesus.
  1. Dor ao ver a espada de Simeão apresentada a Maria; gozo ao ver Ana e Simeão louvando o Menino.
  1. Dor do desterro para o Egito; gozo ao ver os ídolos caírem dos pedestais quando a Sagrada Família entrou nesse mesmo país.
  1. Dor de não poder voltar para Jerusalém por causa de Arquelau, filho de Herodes; gozo ao voltar para Nazaré.
  1. Dor da perda de Jesus, em Jerusalém, aos 12 anos; gozo ao encontrá-Lo entre o doutores, sendo louvado por eles.
Eu começo: imaginemos logo após a promessa do seu casamento, ver que Maria foi agraciada com a encarnação do filho de Deus. José sente-se angustiado, e por pouco não a abandona, mas Nosso Senhor bondoso e generoso lhe enche da graça com anunciação através de um Anjo, para lhe acalmar e expor o que estava acontecendo. Imaginemos o quanto inexplicável é alegria de ser agraciado por Deus tão claramente. E sim, temos a honra dessa graça sendo derramada diariamente, tanto em comunidade, como individualmente, seja no chamando para algum serviço ministerial ou alguma decisão familiar a ser tomada, e mesmo que indignos, longe da graça, ou com pensamento de abandono e solidão, a firmeza de um servo traz à tona sentimento de redenção, de escutar o chamado e se sentir filho.
A partir de agora é com você, que este homem puro de corpo e de alma, obediente, casto, fiel, paciente, trabalhador, humilde e pai possa servir cada vez mais de exemplo e de reflexão. Que você possa se lembrar de em tudo a ele recorrer, que sua fidelidade levará aos braços de nossa Mãe, para podermos encaminhar nossas vidas no rumo a salvação.
Valei-me São José, que até no fim de sua vida foi agraciado por morrer nos braços de Jesus e envolto no colo e manto de Maria, assim desejamos e pedimos que seja nossa salvação.

 

 

 

– Gabriel Rodrigues, Consagrado Cristo Alegria

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