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2020 UM ANO PERDIDO?

Chegamos ao final de 2020, ufa!!! Um ano que para muitos ainda não irá terminar, principalmente diante da história mundial, um ano de lutas, mas também de conquistas, talvez algumas até pouco perceptíveis, pois foram abafadas pelas incertezas do amanhã, chegamos a nos perguntar: valeu a pena? Um ano perdido? Lemos uma frase na carta aos Gálatas, no capitulo 4, versículo 4: “Mas quando veio a plenitude dos tempos…” é possível que nunca tivéssemos nos perguntado ou aplicado essa frase no hoje de nossas vidas; a plenitude basicamente significa o momento apropriado, o tempo da vontade de Deus.
Mas calma! Então quer dizer que Deus foi gerador de todas as coisas acontecidas em 2020, principalmente das adversidades e até mesmo das dores vividas e sentidas por tantos de nossos irmãos? É preciso entender o sentido do emprego das palavras, mas pensamos que é preciso entender o rumo que Deus deu às nossas vidas neste não esquecido ano que está para terminar.
Dois mil e vinte, trouxe para nossas vidas a percepção da fragilidade e do valor da vida humana, nos fez entender que somos limitados diante de uma condição que ultrapassou as cercas das classes sociais, das diferenças de raças e religiões. Um ano que nos fez olhar para dentro de nós e principalmente de resgatar o já tão falho sentimento de compaixão para com os irmãos e irmãs.
Sofremos ao saber ou ao sentir perdas de vidas conhecidas e até mesmo não tão próximas; choramos a necessidade que muito tiveram que enfrentar, em filas de atendimentos médicos sem conseguir, do pão que faltou mais do que nunca à mesa dos desempregados; das partidas sem despedidas. 2020 nos trouxe um estranho sentimento de impotência e nos fez silenciar em soluços muitas vezes o grito de socorro que ficou preso na garganta.
E então nós nos perguntamos novamente: foi um ano perdido? Talvez precisamos então retomar a frase: “na plenitude dos tempos”. Quantos de nós entenderam que em 2020 não tivemos apenas planos frustrados mas talvez fosse melhor agora dizer que eles foram modificados, revistos conceitos, reavaliadas as prioridades ou simplesmente que entendemos o que foi colocar nossas vidas nas mãos de Deus. Exatamente isso: colocar nossas vidas e depositar nossas esperanças nas mãos de Deus. Um ano onde a tecnologia nos aproximou, inclusive de Deus, um ano onde rezamos mais, onde aprendemos mais, um ano onde Deus foi redescoberto no interior de cada homem, local que sempre foi dele, mas que pouco era lembrado da sua presença ali.
Percebemos Deus em nós e nos outros; rezamos para que ele concedesse sabedoria aos governantes e profissionais da saúde, desejamos que ele viesse em nosso socorro. E de fato veio, veio nos fazendo recordar os seus ensinamentos, nos mostrou a beleza da família, a grandeza das amizades, o valor do trabalho… e assim fomos seguindo ao longo de 2020, e agora chegamos ao seu término, buscando viver os mesmos sentimentos que todo final de ano colocamos à mesa: esperança, fé, amor e paz. concluímos 2020 com êxito, é preciso perceber isso, não apenas por nossas vidas conservadas ou recuperadas, mas porque em tudo Deus esteve presente, reconhecemos que foi preciso não apenas ser observadores, mas partícipes de dias atribulados e difíceis que nos geraram homens novos para um tempo novo; fomos salvos pela fidelidade a Deus e que o próximo ano continue sendo de batalhas e conquistas, e que não esqueçamos a exortação do apóstolo: “Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes da oração”. Que em 2021 não cessemos de clamar: Vem Senhor Jesus!

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