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Missão é graça

“Dou graças àquele que me deu forças, Jesus Cristo, nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança e me chamou ao ministério […].” – 1 Tm 1, 12.
A Palavra de Deus é muito clara quando nos afirma que o chamado ao serviço vem diretamente dEle. Não por nossos méritos, mas porque Ele escolheu nos tornar merecedores e participantes da graça da confiança que nos leva a ouvir o Seu apelo gritante e constante de nos doarmos para a obra. Se resume em nos tornarmos dóceis ao agir de Cristo para que a continuação do sacrifício se dê diariamente em nós, a Igreja militante, por meio da missão. A passagem citada a cima vem nos falar de atitude; retoma a iniciativa principal de que, pela condição de eleitos, somos convocados a agir na propagação do Evangelho e, mais ainda, viver verdadeiramente a máxima exposta.
A Igreja, Mãe e Mestra, dispõe de meios que nos levam a santidade e que conduzem nosso coração a retribuir com amor toda a infinidade de misericórdia que Cristo carrega por nós. O objetivo de tudo que nos é pedido é a afirmação de que a vida missionária se baseia em ser para o outro, buscar a felicidade do outro. Não somos felizes sozinhos porque Jesus nos fez para a comunidade, para o coletivo, para a vida fraterna. Se busco só para mim, não sou feliz.
Se quisermos bem entender de que forma o convite feito deve ser realizado por nós, basta olharmos com atenção para a Cruz: Cristo se deu por completo para que a nossa vida fosse restituída. Sem exceções, sem economia alguma. Ele foi por inteiro e nos pede o mesmo tipo de entrega fiel. O serviço nos aproxima com humildade do exemplo dEle e gera frutos quando feito com obediência e amor.
O chamado que Cristo faz a nós não se estende apenas aos que cantam ou pregam. Estar em cima dos palcos é sim um serviço muito gratificante a Ele, mas também nos mais simples atos a missão é testificada: se doar pelo irmão, fazer o que está fora da obrigação, ajudar os familiares em casa, afinal, muitos são os dons distribuídos e diversos os âmbitos que Cristo oferece para a realização da obra, basta confiarmos no Espírito e buscarmos o que Ele tem.
Daremos continuidade do Reino com a ação do Espírito ao atendermos a exortação do Papa Francisco: Eu não quero uma Igreja tranquila. Quero uma Igreja missionária!”. Que sejamos dóceis a Sua vontade e atentos ao Seu querer!

 

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